CONSULTA EM GOIÁS

Há um histórico que pode ser conhecido e ajudar numa compreensão mais ampla do sentido do decreto emitido pelo Governo Geral sobre o novo governo da Província de Goiás. Tudo pode começar no pedido feito a Roma pela Conferência do Redentoristas na América Latina e Caribe. Naquela ocasião, os superiores maiores e os vogais entenderam que era preciso mais tempo para os encaminhamentos de algumas unidades para se concretizar a reconfiguração final. Pe. Michael Brehl enviou resposta a esse pedido positiva aos confrades de Goiás, Recife e Goiás por meio de uma carta na qual estabelecia que havia dois modos de proceder. O primeiro seria considerar os processos legislativos e eleitorais normais e realizarem eleições normais no final do quadriênio, em 2022, considerando, no entanto, que esses governos só teriam mandato até o momento que, por força teria de ser em 2023, fosse eleito o novo governo da nova unidade. A segunda alternativa de procedimento seria recorrer a um modo extraordinário, com aprovação do Governo Geral, encaminhar um pedido de prolongamento do atual mandato.

As unidades de Fortaleza e Recife, em assembleia, optaram cada uma pela segunda alternativa e em março de 2022, entendendo que se tratava de um itinerário normal, a província de Goiás realizou uma assembleia capitular como recomenda seus estatutos. Nesse encontro, depois de um debate sobre o conteúdo da carta enviada pelo Governo Geral, foi realizada uma votação na qual saiu vitoriosa a alternativa de eleição de um novo governo que teria mandato até a reconfiguração da nova unidade. Houve, no entanto, uma visita canônica ordinária no mês de maio que detectou dificuldades de entendimento do que havia ocorrido na assembleia capitular e, por isso, o Governo Geral, depois dessa reflexão, preferiu cancelar a decisão do capítulo e definir que uma nova equipe de governo será nomeada, mediante uma consulta a ser realizada nos últimos meses do ano e que deverá tomar posse em janeiro de 2023.

Desse nodo, entende-se que a situação seja redefinida até o final de dezembro e que o grupo de Goiás tenha um novo governo antes do início do próximo ano. A modalidade da consulta, segundo o decreto do Governo Geral, não está bem delineada, mas ficou certo de que todo o processo será conduzido pelo coordenador da Conferência dos Redentoristas da América Latina e Caribe com a colaboração de dois representantes do Conselho Geral da Congregação do Santíssimo Redentor. Trata-se de uma situação absolutamente nova e desconhecida para os confrades de Goiás. Os governos das unidades de Fortaleza e Recife acompanharam todos as fases desse processo e estão cientes das decisões tomadas pelo Governo Geral.

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